quinta-feira, 4 de maio de 2017

Será Pecado? - Numa Ribes


Livro : Será Pecado?
Numa Ribes
Publicação Independente

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Antony cresceu com um sonho de se tornar um campeão de rodeio e conquistar as arenas do Brasil e do mundo, sonho que vai se concretizando à medida que o jovem e belo caubói conquista cada etapa do perigoso esporte com determinação. O que não estava em seus planos era ser laçado por aquela que acabaria por lhe mostrar o caminho tortuoso do pecado em amar alguém: Marina, sua irmã de criação. Linda, tanto quanto voluntariosa, a garota só tem um objetivo em mente: conquistar o belo peão que lhe desperta desejos nem um pouco fraternais. Com a ânsia de se entregar completamente, como mulher, ela está disposta a fazer de tudo para convencê-lo que o amor que nutrem um pelo outro não é pecado. Mas o verdadeiro pecado mortal está revestido da inveja e ganância que os espreitam, colocando em risco, não só a vida dos serem apaixonados, mas contaminando o amor dos dois e mudando o destino de cada um. Até que ponto é pecado amar?

Sitação:

(...) Depois de passar pelas vinte e cinco etapas das principais arenas de diversos Estados nas regiões mais importantes de agronegócios do país e ganhar boa parte delas, Antony chegou à final, nacional, com um só pensamento: vencer ou vencer.
Os atletas se preparavam, para o último dia, após os rounds durante a semana de competições. Entre muitos tombos e muitas paradas sobre os touros, lá estavam eles, prontos para brilharem.
Tony respirou fundo dentro da calha, pensou o quanto foi difícil chegar a decisão final. Fez suas orações, porém seu único pensamento era Marina. Respirou fundo novamente, esse momento era de concentração, isso não era certo, ela era sua irmã, ainda que fosse de criação, não adiantou muito. Sem ter como apagar a imagem de sua mente perturbada, fez tudo mecanicamente; posicionou a mão firmemente na corda e sem tempo para mais nada a porteira foi aberta e ele foi jogado para cima pelo touro furioso. Entre giros, coices e saltos mortais o peão mostrou quem era, o terror dos tropeiros que não conseguiam ver seus touros o derrubarem.
A arena veio abaixo. Gritos, assobios, palmas e uma efervescência memorável tomou conta do recinto. Quando pulou do animal, ergueu as mãos aos céus, em agradecimento, saldou o público, ainda atormentado pelos pensamentos do pecado. (...)

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